Desde o Marco Legal do Saneamento em 2020, a presença de operadores privados no setor cresceu de 5% para 30% dos municípios brasileiros, atendendo 1.648 cidades em 2024, um aumento de 466%. Grandes concessões regionais impulsionaram o mercado, com expectativas de que o setor privado alcance 50% de participação até o final de 2025. Empresas como Aegea e Iguá lideraram leilões recentes, investindo em clusters regionais e projetos de grande porte em estados como Pará, Pernambuco e Rondônia.
Apesar do avanço, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos: 32 milhões de pessoas vivem sem água potável e mais de 90 milhões sem coleta de esgoto. O Marco Legal estabeleceu metas de universalização até 2033 (99% com água e 90% com esgoto), mas regiões como Porto Velho, com apenas 41% de acesso à água, refletem a desigualdade no investimento.
Enquanto especialistas veem o marco como promissor, críticos alertam sobre o risco de sucateamento das estruturas ao final dos contratos e questionam o impacto das altas outorgas nos custos e tarifas. A regulação local e a atração de investimentos serão cruciais para avançar na universalização do saneamento em 2025.
Fonte: Folha de S. Paulo
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