A região Norte do Brasil enfrenta um grave déficit de saneamento básico, com apenas 14,3% do esgoto coletado e 19,8% tratado. A falta de infraestrutura afeta diretamente a saúde da população, especialmente das crianças. Segundo um estudo do Trata Brasil, mais de 46 mil internações de crianças de até seis anos ocorreram na região em 2022 devido a doenças relacionadas à precariedade sanitária. O Pará lidera o ranking, com mais de 23 mil hospitalizações, seguido pelo Amazonas (10 mil) e Rondônia (4 mil).
A ausência de saneamento adequado compromete o desenvolvimento físico e cognitivo infantil, além de aumentar o risco de vida na primeira infância. Crianças expostas a esgoto a céu aberto e água contaminada têm maiores chances de contrair doenças de veiculação hídrica e respiratórias, prejudicando sua rotina escolar e social.
Especialistas reforçam que a universalização do saneamento básico é essencial para a saúde e o bem-estar infantil. O acesso a água tratada e coleta de esgoto reduz significativamente a incidência de enfermidades e garante um ambiente mais seguro para o crescimento das crianças.
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