O Brasil atingiu em julho uma marca alarmante: mais de 1 milhão de piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento já foram despejadas diretamente no meio ambiente apenas neste ano. O número equivale a cerca de 5.265 piscinas por dia, segundo levantamento baseado em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
O dado evidencia os enormes desafios que o país ainda enfrenta para garantir acesso universal aos serviços de coleta e tratamento de esgoto. Embora haja avanços pontuais, a falta de infraestrutura adequada compromete a qualidade de vida e a saúde de milhões de brasileiros, além de provocar impactos ambientais severos, como a poluição de rios, lagos e aquíferos.
Especialistas destacam que o saneamento básico não é apenas uma questão de obras ou rede de tubos, mas um compromisso estratégico com a saúde pública, a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. A ausência de tratamento adequado favorece a propagação de doenças de veiculação hídrica, aumenta custos com saúde pública e agrava a desigualdade social.
O cenário reforça a urgência de ampliar investimentos em infraestrutura, acelerar parcerias público-privadas e promover ações de conscientização sobre a importância do saneamento. Para organizações ligadas ao setor, mudar essa realidade é possível, mas exige compromisso constante e ação imediata para transformar um dos problemas mais críticos do país.
Juntos podemos transformar essa realidade!
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