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Apenas 34,7% do esgoto no Nordeste recebe tratamento básico, aponta levantamento

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Um levantamento baseado nos dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano-base 2023, revela que apenas 34,7% do esgoto gerado na região Nordeste recebe tratamento básico. O índice é significativamente inferior à média nacional, que está em 49%.

A situação é crítica: diariamente, o volume de esgoto sem tratamento despejado no meio ambiente equivale a 1.386 piscinas olímpicas, contaminando rios, lagos e aquíferos da região. O Nordeste abriga mais de 54 milhões de habitantes e enfrenta sérios desafios de infraestrutura sanitária.

A precariedade do saneamento impacta diretamente a saúde da população. De acordo com o Instituto Trata Brasil, somente em 2024 foram registradas mais de 93 mil internações por doenças associadas à falta de saneamento adequado, como diarreia, hepatite A e cólera — enfermidades de veiculação hídrica comuns em ambientes insalubres.

Para reverter esse cenário, o Novo Marco Legal do Saneamento Básico estabelece que, até 2033, o Brasil deve atingir 99% da população com acesso à água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto. Especialistas apontam que, para o Nordeste atingir tais metas, será necessário intensificar os investimentos em infraestrutura e ampliar políticas públicas de universalização dos serviços básicos.

O estudo conclui que somente com acesso a água limpa e esgoto tratado será possível promover dignidade, saúde e qualidade de vida aos milhões de nordestinos que ainda aguardam por essa infraestrutura essencial.

Fonte: Bahia.ba

 

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