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Acesso a água e esgoto poderia reduzir em 69,1% as internações no SUS

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Uma pesquisa do Instituto Trata Brasil, em parceria com especialistas da Ex Ante Consultoria e Fipe, revela o impacto da falta de saneamento básico na saúde de milhões de famílias brasileiras. O estudo mostra que o acesso universal à água e ao esgoto poderia reduzir em até 69,1% as internações no SUS por doenças relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI). Em 2023, foram 344,4 mil internações e mais de 11.500 mortes causadas por esse tipo de enfermidade.

O impacto vai além da saúde. Crianças e idosos são os mais afetados, com reflexos no rendimento escolar, na qualidade de vida e na renda das famílias. A precariedade dos serviços compromete o desenvolvimento de milhões de brasileiros. Como destaca Fernando Garcia, economista envolvido no estudo, “um doente que perde uma semana de trabalho termina o mês sem 25% dos ganhos”, evidenciando a ligação direta entre saúde precária e perda de renda.

Além de sobrecarregar o sistema público de saúde, a ausência de saneamento adequado também prejudica o desempenho escolar e a produtividade econômica. Os dados reforçam a urgência em acelerar os investimentos previstos pelo Marco Legal do Saneamento, com metas de universalização até 2033, para garantir dignidade, saúde pública e desenvolvimento sustentável em todo o país.

 

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